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Os Jardins Reais de Torino – Atração gratuita do Palácio Real

O Palácio Real de Torino (ou Turim em português) foi a primeira residência e a mais importante dos membros da Casa de Saboia (ou Casa di Savoia em italiano), uma das famílias nobres mais antigas da Europa, que reinou na Itália por aproximadamente 85 anos. Ao fundo desse Palácio estão os Jardins Reais e é sobre eles que falaremos nesse post 🙂

Eu sou a Flora e, junto do meu marido, vivo no Piemonte, no Norte da Itália. Contamos sobre nossas vivências e viagens aqui neste blog e também no Instagram e Youtube.

Torino é uma cidade conhecida por seus parques e áreas verdes. Maravilhosos para se ter um respiro nos dias mais quentes. Nesse momento ainda estamos na primavera, mas as temperaturas já atingem seus 30°C no meio do dia. Uma área verde, fresca, onde podemos sentir o vento e ficar na sombra é sempre bem vinda, principalmente quando estamos turistando pela cidade. E um dos locais mais buscados para dar essa pausa na natureza, até mesmo para os torineses, são os Jardins Reais.

A área dos Jardins Reais tem aproximadamente sete hectares e está localizada atrás do Palácio Real, próxima da Piazza Castello, uma das principais áreas de Torino. A primeira planta dos jardins remonta ao tempo de Emanuele Filiberto di Savoia (1528-1580) e teve várias intervenções desde então. Em 1997, houve um incêndio na Capela do Sudário e os Jardins tiveram que ser fechados ao público. Somente em 2008 os restauros começaram e hoje em dia já podemos ter acesso novamente a esse precioso espaço verde.

É um local público, com sua entrada gratuita e por isso muito frequentada e apreciada. Algumas partes dos jardins foram obra do arquiteto André Le Nôtre, famoso pelos projetos dos jardins do Palácio de Versalhes.

Toda essa área é dividida em: Giardino del Duca, Boschetto, Giardino delle Arti, Le Mura, Il Garittone e I Giardini Inferiori.

Mapa dos Jardins. Fonte: site oficial www.museireali.beniculturali.it

O Jardim do Duque

O primeiro que temos acesso, ao entrar nessa área dos jardins. É também o mais antigos dos Jardins. É uma área bem ampla, tendo em seu centro uma fonte.

Boschetto

Essa área é a salvação para os dias quentes rs, com muitas árvores onde você pode andar devagar pelas sombras que elas proporcionam. Ao centro do Jardins, tem a obra do artista Giulio Paolini, intitulada Pedras Preciosas.

O Jardim das Artes

O estilo deste Jardim segue o conhecido modelo de “jardins franceses”, respeitando rígida distribuição em eixos, as simetrias, a perspectiva e a sensação de grandiosidade. Essas formas geométricas podiam ser percebidas tanto nos caminhos quanto na vegetação. Um outro famoso jardim, também feito pelo arquiteto e paisagista André Le Notrê, construído a esse estilo é o do Palácio de Versalhes.

Ao centro, temos a Fonte das Nereidas e Tritões, com esculturas de figuras mitológicas que brincam na água dessa fonte.

Giardini Inferiori e Giardino di Levante

Completando o conjunto dos Jardins Reais, temos os Giardini Inferiori e o Giardino di Levante. A nossa programação do dia em Torino não nos deixou tempo para visitá-los, mas para ilustrar e ajudá-los a entender, eu fiz dois prints pelo Google:

 Jardins Reais de Torino
Os Giardini Inferiori são esses mais na parte superior do print
 Jardins Reais de Torino
Já o Giardino di Levante é esse mais a direita, com uma forma de polígono

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Valem a visita?

Os Jardins Reais de Torino (Turim em Português) são uma área muito central, grudada à algumas das principais atrações da cidade. Visitá-los, nem que seja apenas uma passagem rápida é uma boa pedida, ainda que num roteiro de apenas um dia pela cidade.

Além de serem um espaço muito agradável, representam muito da história de Torino (Turim), proporcionam um breve respiro do agito das ruas e vias ao redor, tem fontes de água para você encher a sua garrafinha e um banheiro que pode ser usado sob o custo de uma moedinha.

Como se não bastasse, ainda oferecem vistas muito legais da Mole Antonelliana, que fica a alguns minutinhos dali.

Os Jardins Reais de Torino valem sim muito a visita, seja ela calma e lenta ou rapidíssima.

Espero que este post tenha te ajudado. Qualquer dúvida, deixe nos comentários ou entre em contato lá pelo Instagram. Aproveite e já nos siga por lá clicando aqui 🙂

Nos vemos no próximo post,

Flora.

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