Brasil

Hotel de selva na Floresta Amazônica – qual escolhemos e por quais razões

Oi gente, tudo bem com vocês? : )

Finalmente viemos contar um pouco mais sobre o hotel de selva que escolhemos para nossa experiência na floresta amazônica e os motivos pelos quais o escolhemos.

E se esse post não bastar para te despertar uma louca vontade de ir para a Floresta Amazônica, confira esse outro post que fizemos : ) “Conheça a Floresta Amazônica”

Há ainda um vídeo sobre esses dias por lá, em nosso canal no youtube, aqui!

Hotel de Selva - A canoa e o Rio Negro
Do pequeno cais do hotel, a canoa que nos serviu de meio de transporte pelas águas do Rio Nego

Quando começamos a pesquisar para conhecer a tão sonhada Amazônia, nos assustamos bastante com os valores dos chamados ‘hotéis de selva’, que são os hotéis que ficam no meio da floresta.

Num primeiro momento achamos que não seria possível ficarmos em algum desses hotéis pelo seu alto custo. Apesar de serem lindíssimos e a vontade ser grande, achamos os valores muito irreais, chegando a R$ 5.000 uma diária.

A Amazônia é um destino muito internacional e infelizmente sua estrutura de turismo está voltada totalmente aos gringos, com os valores lá em cima, fazendo com que o turismo nacional fique bem desencorajado. Decidimos então que nos hospedaríamos na cidade de Manaus todos os dias. Nossa viagem era de cinco dias e quatro noites e a ideia era nos hospedar por lá, separar um dia para conhecer a cidade de Manaus e no restante, fazer passeios diários, bate e volta, saindo de Manaus para a floresta e assim conhecendo diferentes lugares.

Pegamos algumas dicas de agências para os passeios em blogs e instagrams diversos e fizemos cotações.

Um day tour bem famoso é o que faz os locais: encontro das águas + vitória régia + vista de botos + conhecer uma comunidade indígena. Uma média do valor deste passeio era R$ 350,00 por pessoa. Não era inclusa a alimentação. Outro day tour que pensamos em fazer nos levaria a cidade de Presidente Figueiredo, a 130km de Manaus. Lá tem muitas cachoeiras e cavernas e parece ser uma experiência muito gostosa. O valor era de R$ 300,00 por pessoa. Também não incluía alimentação ou transporte do nosso hotel até o local de ponto de partida.

Fizemos as contas referente aos 3 dias que faríamos passeio na floresta:

Dia 1: R$ 350,00 x 2 pessoas = R$ 700,00

+ alimentação (almoço e jantar para duas pessoas) aproximadamente R$ 200,00

+ diária de hotel médio em Manaus R$ 310,00.

Dia 2: idem ao primeiro dia.

Dia 3: R$ 300,00 x 2 pessoas  = R$ 600,00

+ alimentação (almoço e jantar para duas pessoas) aproximadamente R$ 200,00

+ diária de hotel médio em Manaus R$ 310,00.

Total dos 3 dias: R$ 3.530,00.

Estou mostrando esta conta porque depois de muitas pesquisas, achamos um hotel de selva que tinha um preço bem mais acessível dos que citei lá em cima. Ele se chama Amazon Ecopark Jungle. Vendo os valores que gastaríamos ficando na cidade de Manaus todos os dias (que seria bem mais do que esperávamos!) nos demos conta que valeria a pena ir para este hotel, que tinha sua diária por R$ 1.590,00 para o casal. Na diária estavam inclusos todos os passeios (dos quais falarei mais a frente), pensão completa (café da manhã, almoço e jantar + bebidas e sobremesa), transfer do hotel onde nos hospedamos em Manaus para o hotel de selva e de lá de volta a Manaus (ou para o aeroporto no dia da partida, que foi o nosso caso e o que achamos muito bom, já que o taxi para o aeroporto era cerca de R$ 50,00).

E foi o que decidimos. Queríamos muito um contato mais imersivo na floresta e financeiramente, embora ainda com um custo alto, ficou bem próximo ao valor se optássemos por estar todos os dias em Manaus, com as day trips.

E os passeios e atividades que o hotel oferecia eram muito legais. Assim que o transfer nos buscou no sábado cedo no hotel de Manaus e nos levou de carro + barco ao hotel de selva por voltas das 9h, as atividades já começaram. No domingo também tivemos passeios o dia todo e na segunda por volta das dez da manhã eles nos levaram ao aeroporto.

É legal dizer também que o hotel em si tem uma estrutura muito legal. Ele está localizado na frente de uma pequena praia formada pelo rio, então é possível aproveitar o tempo livre entre os passeios para ficar ali curtindo e nadando.

Praia do hotel de selva
Prainha natural, separando o hotel das águas escuras do Rio Negro

As áreas comuns também são bem agradáveis, com sofás, cadeiras, televisão, wifi e mesas de jogos. Tem também uma lanchonete onde você pode pedir lanches, petiscos, sucos, bebidas ou drinks – mas isso era pago a parte. Nos quartos não tinha TV e nem pegava o wifi. Imersão total no clima de natureza, sem muita tecnologia, sabe? Isso foi muito gostoso de experienciar. O quarto era bom e o banheiro também, sem luxo e bem rústico, todo de madeira.

Hotel de Selva - Vista da janela do quarto
Da janela de nosso quarto, a floresta

O hotel estava entre às margens de um braço do rio negro e a floresta, então nos diversos caminhos para todos os quartos (que eram mais afastados das áreas comuns de restaurante e recepção), já éramos engolidos pela selva. Aqui vai um adendo (mas no hotel eles irão orientar também) que é proibido adentrar na floresta e sair dos caminhos demarcados, principalmente à noite. Por já estarmos dentro da floresta, existem animais e é super perigoso. Sempre ficávamos com medo de ir para o quarto a noite hahaha

Vou descrever todos os passeios que fizemos por lá : )

O rio, a canoa e o hotel
Do rio, além da prainha, quase não se vê o hotel, envolto pelas árvores

Passeio 1 – Reserva dos Macacos.

Assim que chegamos, eles nos deram um drink sem álcool de boas vindas, super simpáticos. Nos acomodamos em nosso quarto e já marcamos o horário para o primeiro passeio, que seria dali meia hora. Cada hóspede fica com um guia e este guia tem um grupo pelo qual é responsável. No primeiro passeio, estávamos nós dois e nossa guia, além de um casal de italianos e seu guia.  Fomos então conhecer a Reserva dos Macacos. Esse lugar é destinado ao acolhimento de macacos que foram vítimas de maus tratos, caça ilegal e contrabando.

Para chegar à reserva, vamos com um barquinho. É precioso esse momento no rio, foi uma das coisas que mais gostamos. O local é bem próximo do hotel. Quando chegamos, os macacos não estavam mais lá. Por ficarem soltos, corre-se o risco de não conseguir vê-los. Ficamos um tempo lá e logo chegou uma macaca que tinha sido abandonada pelo grupo. Eles a rejeitaram por ela ser lenta demais e os atrapalhar. Ficamos com muita dó de sua história, pois ela não conseguiu se desenvolver porque não teve mãe e não aprendeu o que deveria. O pessoal da reserva está cuidando dela, alimentando e ensinando as ‘regras’ na selva e com isso, vão fazer a tentativa de reinseri-la ao grupo. Sozinha ela não conseguirá sobreviver : (

Macaca na copa de uma árvore
Os cuidadores lhe deram o nome de Morte. Ela sobreviveu contra todas as previsões, incluindo ataques de onça. Vida teria sido mais apropriado : )

Macaca se alimentando de frutas frescas
Aos poucos ela perdeu a vergonha e desceu se alimentar de frutas frescas. Você também vê algo de triste no olhar dela?

Voltamos para o hotel e agendamos nosso próximo passeio para o período da tarde. Enquanto isso, fomos almoçar e ficamos por lá, curtindo o local. Começou a chover bastante a tarde e achamos que nosso passeio estaria perdido. Mas a tardezinha parou e pudemos então sair.

Passeio 2 – Pesca de piranha

Esse passeio foi um pouco polêmico para nós, pois desde que viramos vegetarianos olhamos para a causa animal com muito mais empatia. Essa conexão com eles tem aumentado conforme o tempo passa e o simples fato de pescar um peixe e machucar sua boca nos deixa desconfortáveis. Sabemos que para muitas pessoas isso não faz sentido, mas é como nos sentimos. Nós passamos a maior parte de nossas vidas comendo animais, portanto não julgamos quem come e nem achamos isso errado. O motivo para nos tornarmos vegetarianos inclusive foi muito mais pelas causas ambientais e de saúde, porém, com o tempo, a questão animal também mexeu com a gente e hoje nos sentimos bem sabendo que não os ferimos. Por outro lado, sabemos que isso é um hábito muito comum, inclusive de sobrevivência para o povo que vive dessa pesca e não queríamos deixar de nos inserir em suas realidades e viver a experiência de aprendizado por completo. Então, decidimos ir ao passeio da pesca. Na pesca, acabamos não participando muito, focamos mais em curtir o lugar, estar no barco com os caboclos, que foram contando suas histórias e vivências. Foi um passeio bem gostoso.

Pesca de piranhas
Essa mata que parece estar na margem do rio é na verdade parte da copa de árvores. Durante os meses de cheia, as águas dos rios se lançam sobre a floresta, criando imensidões de áreas alagadas

Uma piranha no anzol
Lindíssima piranha, no anzol : ( Todas foram soltas imediatamente após fisgadas

Depois disso, voltamos para o hotel e tínhamos a noite livre. Hora de jantar, de curtir o hotel e dormir ao som forte de muitos animais… É uma experiência mágica e meio assustadora dormir na floresta.

Passeio 3 – Caminhada na Floresta

No dia seguinte acordamos cedo, fomos tomar nosso café da manhã e tivemos a visita de uma ilustre companhia.

Arara vermelha no hotel de selva
Essa arara curiosa veio nos visitar. Talvez quisesse partilhar de nosso café da manhã.

O terceiro passeio era a caminhada na floresta e estávamos muito empolgados! Eles irão dar as orientações certas de como se vestir e de levar bastante água. Mas já adiantando, é preciso ir com sapatos de caminhada e de preferência que cubram até o tornozelo. Pode também ser tênis e meia alta. Tem que ser de calça e de preferência também com blusa que cubra mais partes do corpo. Tudo porque, ao adentrar na selva, tem muito bichos como cobras, muitos mosquitos e pernilongos, aranhas, etc. Ou pode se machucar até mesmo com os galhos, conforme vai adentrando a mata vai ficando mais fechada, então é indicado ir com roupas que protejam. Também é preciso beber muita água, o clima úmido da floresta é super complicado de aguentar, você sua demais e o suor não evapora, fazendo com que dê muito mais calor e você transpire ainda mais! Por isso, é possível ter uma desidratação, então beber água é de extrema importância.

Esse foi o passeio que mais gostamos. Estar na floresta é mágico. O intuito do passeio, além de se estar dentro da floresta, é ensinar um pouco sobre a vegetação, as árvores, ervas e tudo o que se tem de riqueza para fins medicinais, terapêuticos, etc. Nesse passeio o legal é interagir muito com eles. Fazíamos muitas perguntas sobre tudo, rs. Nossos dois guias eram locais e caboclos (descendentes de índios e portugueses). Ambos foram criados por seus parentes índios e eles têm todo o conhecimento dessa vida absolutamente conectada com a natureza e isso é lindo demais. No passeio estávamos eu e o Le, um casal com sua filha e os dois guias. Os grupos costumam ser pequenos assim para que eles possam dar muita atenção. Estar na floresta não é necessariamente seguro. Apesar de a vida lá ser noturna, com os animais dormindo durante o dia e saindo para caçar durante a noite, não dá pra garantir 100% que não poderíamos nos deparar com uma onça, por exemplo. Mas é muito raro. Nós entramos até certo nível na floresta, onde estes animais não costumam ficar. De todo modo, nos sentimos seguros com nosso guia Denis, que era muito astuto e nos contou histórias de brigas que ele teve com onças, de suas caças e suas aventuras, rsrs. Mas confesso que qualquer barulho que ouvia, queria sair correndo. Hahahaha

Cogumelo no chão da floresta
Será que é comestível?

Denis subindo em uma árvore
Ainda na selva primária – nome que se dá a área menos fechada da floresta, onde se continua conseguindo ver o céu, Denis sobe numa árvore para mostrar como fugir de uma onça. Ele diz já ter feito isso algumas vezes. É preciso escolher uma árvore com tronco fino, do contrário a onça escala atrás de você

Flores seca cobrem o chão da floresta
As cores e texturas do interminável ciclo da vida

Cogumelos que nasceram sobre um tronco no chão
Uma família de cogumelos

Linda raiz de uma árvore
Essa raiz, de tão bela, mais parece uma obra de Bernini

Muito verde e muita vida pela floresta
A vida encontra seus caminhos

Árvores muito altas
As árvores competem pela luz e sobem ganhando os céus

Passeio 4 – Visita a casa do caboclo

Depois de muitas horas explorando a floresta, voltamos para o hotel pra almoçar. Foi bem cansativo o passeio, mais por conta do calor, pois a caminhada é bem tranquila. Descansamos um pouco e a tarde íamos conhecer a casa de um caboclo. A ideia é inserir o visitante dentro dos costumes dos locais.

Antes disso, passamos novamente lá na Reserva dos Macacos para ver se conseguíamos vê-los. Por sorte eles estavam lá : )

Macado da cara vermelha
De repente, do alto : )

Macado da cara vermelha
Onde está o resto da turma?

Macaco sentinela
Enquanto se alimentam, sempre há um de sentinela, vigiando por predadores

Macaco se alimentando
Mas todos tem a sua vez

Foi maravilhooooso.

De lá, seguimos a casa do sr Tomé, para sermos recebidos inicialmente pelo Rene, um caboclo sorridente, que lidava com a mandioca. Ele já havia retirado dela o tucupi, a tapioca e agora preparava uma farinha. Foi uma linda aula, sobre muitas coisas.

Caboclo René fazendo farinha de mandioca
O caboclo Rene nos ensina sobre a lida com a mandioca

Mandioca na casa do caboclo
A mandioca é provavelmente o alimento mais importante da Amazônia e talvez de todo o Brasil

Caboclo descascando a madioca
A maestria nas mãos dos caboclos

Um pouco mais adiante estava o anfitrião, sr Tomé, mestre seringueiro que estava curando látex. Nos sentamos próximos e ouvimos histórias através de sua voz calma. Havia sabedoria no ar. Não deu vontade de ir embora. Quanto mais ele poderia nos ensinar?  Foi muito especial. Saímos de lá com um respeito e admiração ainda maiores.

O caboclo sr Tomé
O sr Tomé mais parecia um bruxo, contando histórias e preparando sua magia

Sr Tomé curando o látex
A cura do látex nas mãos de um velho seringueiro

O artesanato local
A textura e as cores do artesanato local

O sr Tomé contando suas histórias
Foi muito pouco tempo para as histórias que o sr Tomé tinha pra contar. Queríamos ter ficado dias e dias

A casa do caboclo
A casa do caboclo. Ele não quer mais. O seu quintal é a Amazônia

Passeio 5 – Focagem de jacaré

Era a única atividade noturna na floresta que conseguiríamos fazer, pelo pouco tempo que ficaríamos ali. Estávamos muito ansiosos. Queríamos demais viver o clima noturno da floresta. Assim que escureceu, entramos na canoa e seguimos pelas águas do Rio Negro. O jovem Denis apontava uma forte lanterna para as margens, em busca do reflexo nos olhos dos jacarés. E não demorou muito para começarmos a ver pequenos pares de olhos reluzentes. Muitos. Impressionante a quantidade de jacarés por aquelas águas. Para onde a luz se apontava, um par de olhos ascendia.

As águas escuras do Rio Negro refletiam as copas das árvores mesmo a noite. Os ruídos da floresta eram ainda mais altos e a canoa era levada a um ponto específico da margem, para onde a luz da lanterna apontava. Ouvíamos os sons dos jacarés muito de perto.

Para nós, o passeio, em teoria, estava completo. A focagem de jacarés fora um sucesso. Mas eis que o Denis mergulha na água, numa escuridão total e emerge segundos depois com um pequeno jacaré nas mãos, pra espanto de todos. Ele sobe na canoa e exibe orgulhoso seu troféu. Incrível, apesar do tormento do animal. Que coragem.

Denis segurando o jacaré
Denis segura orgulhoso o pequeno jacaré. A despeito de nosso julgamento, seu olhar revela imensa alegria. O jacaré é seu amigo. A selva é sua amiga. E esse rapaz é uma inspiração. Neto de índios e criado até a adolescência em uma aldeia, passou por rituais, aprendeu da vida na selva e hoje encara a missão de apaixonar a todos pelo seu modo de vida e assim, ajudar a preservar a riqueza daquela região. “Só o turismo pode nos salvar” diziam repetidas vezes nossos guias caboclos

Infelizmente, as demais pessoas do grupo insistiam em posar para fotos com o jacaré nas mãos e sua agônia (não de acordo com os guias, que garantem que essa atividade em nada prejudica o animal) se demorou por bons minutos. Desfecho desnecessário de um passeio incrível. O jacaré foi solto em seguida.

E essa foi nossa experiência em um hotel de selva. E foi inesquecível. Aprendemos muito e retornamos pra casa com uma devoção enorme por nossa floresta. Patrimônio de nosso planeta, tão agredida pelos interesses comerciais, tão descuidada por nossos governos.

Que o turismo a proteja e com ela essa cultura, tradição e sabedoria dos povos seus filhos.

Por favor, se puder, visite a Floresta Amazônica.

Um beijo,

Flora e Leandro.

8 Comments

  1. Bárbara Brac | Telluria

    24 de junho de 2019 at 01:37

    Que conste nos registros que por aqui os olhos marejaram e o coração que sonha há quase 10 anos em conhecer a Amazônia bateu forte ao ler o post e assistir o vídeo. Gratidão por partilharem essa viagem tão especial e celebrando uma das maiores bênçãos da Mãe Natureza bem aqui, em nossas terras brasileiras. Adorei o post bem sincero e incluindo preços (é o que mais pesa na hora de planejar esse destino, pra mim) e o tom mais documental do vídeo, tentando transmitir a experiência pelo olhar de vocês. Ah, e as músicas também emoldurando as cenas… que partilha incrível! Em mim, despertou novamente a inspiração (e urgência) em visitar a Amazônia ♥

    1. Aondes

      3 de julho de 2019 at 17:19

      Ahhh Bá, fiquei arrepiada em ler seu comentário! Nossos sonhos são tão profundos, intensos e motivadores na nossa vida, né? O sentimento de estar mais perto dele, ir construindo este romance com o lugar, o amor e a afeição só faz com que quando conseguimos realizar se torne algo ímpar e inesquecível na nossa vida, e com certeza será assim este momento pra ti. Por aqui foi assim também. Uma viagem marcante, transformadora. Vou torcer muito para que logo você consiga realizar ♥♥♥

  2. Taís

    24 de junho de 2019 at 20:06

    Amei essa experiência toda que vocês tiveram, foi muito unica! Esse hotel na floresta parece ser muito legal, achei interessante vc falar os preços, pq eu não tinha ideia de valores, só sabia que uma viagem pra Amazonia era muito cara. É um preço alto, mas achei bem boa essa opção que vcs escolheram e parece que valeu cada centavo, uma experiência pra vida toda!!
    Esses passeios com os animais tb me deixa triste, gente querendo posar com eles e tals. É lindo ver eles assim no habitat deles, né? Mas não precisa deixar o bichinho agoniado pra ficar tirando foto né? 🙁
    Gostei muito do post, Flora.. cada vez mais fico sonhando em conhecer esse pedaço tão precioso do nosso mundo. Obrigada por compartilhar! beijos

    1. Aondes

      3 de julho de 2019 at 17:26

      Foi única mesmo Taaa! 🙂 que bom que deu pra esclarecer um pouco a coisa dos valores…realmente, também acho o valor é bem alto, infelizmente. Mas vale sim cada centavo. E eu fico na torcida para que isso mude logo, eles falaram muito que com o turismo brasileiro aumentando os valores tendem a cair… torcendo muito pois precisamos fazer deste local o nosso paraíso por aqui ♥♥♥ Também fico triste com essa coisa dos animais… acho que devemos lutar para que essas coisas parem de acontecer né? 🙁
      Espero que você venha logo pra cá conheceeer! Traga o boy, ele vai se apaixonar também haha ♥♥♥ beijão Tá querida.

  3. Ava

    4 de julho de 2019 at 10:50

    Oii, tudo bem?
    fiquei sem fôlego ao ler sua postagem. deve ter sido uma experiência única e inesquecível. Eu tenho vontade de conhecer a Amazônia, apesar do medo. Mas pelo que vocês descreveram parece ser um lugar único e cheio de muito conhecimento antigo, especialmente pelo contato com as pessoas locais. Espero um dia poder conhecer.
    Abraços,
    Ava

    1. Aondes

      10 de julho de 2019 at 18:35

      Oi querida, tudo bem? Siiim, foi muito especial nesse sentido mesmo: ter contato com pessoas tão especiais e que carregam tanto conhecimento. Eu também espero que um dia você conheça, quero muito que todos possam ter contato com este local pois ele é uma parte absolutamente importante para nosso país e planeta! Fico feliz que gostou do post, muito obrigada por estar aqui ♥♥♥

  4. Jaque

    4 de julho de 2019 at 12:22

    Conheci hoje o seu blog e fiquei encantada, seus posts são super completos e as fotografias lindas!
    Tenho vontade de conhecer a amazônia, mas tenho alguns receios. Não tinha noção de valores para ir para lá, obrigada por compartilhar!
    Abraços

    1. Aondes

      10 de julho de 2019 at 18:32

      Oi Jaque, tudo bem? Ahhh seja muito bem vinda! Fico super feliz que gostou, de verdade. A Amazônia foi uma experiência única, se você tem vontade, certamente deve deixar este destino na sua listinha de sonhos, você não vai se arrepender! ♥♥♥
      Beijos, Flora.

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